Infanto Juvenil


Porque ler livros infantis, o que poderiam me ensinar ?
E no espaço de um amigo virtual, li algo sobre O Pequeno Príncipe.
A primeira vez que o li tinha 9 anos e realmente concordo com ele. Como uma criança poderia entender o significado dos terríveis baobás ?
E o amor do Pequeno Príncipe pela sua rosa ?
Que criança entenderia a visão macro que esse homem teve em descrever o rei que habitava só em seu planeta ?
E a conversa que o menino teve com a raposa...
Alguém que leu o livro lembra da frase que a raposa citou:
"TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS"
obviamente profundo! Li dez vezes essa frase ridiculamente óbvia e pretendo reler até que todas as coisas e pessoas que tenho cativado passem pelos meus pensamentos enquanto cada frase repetida vem como em um enorme letreiro. Sou eternamente responsável pelos meus pais, que cativei desde quando minha mãe estava me esperando, sou eternamente responsável pelo sentimento qualquer, bom ou ruim que eu possa ter despertado no coração dos meus próximos...sou eternamente responsável pelos animais e lugares que meu coração resolveu cativar...pelo amor, pelo ódio, pela compaixão, pela fúria, pela vitória...
Que responsabilidade tenho agora ! Cativei muitos amigos !
Cativei muitas coisas ! Farei o possível para manter as coisas boas cativas !


Mas e quanto as ruins cativadas ? Ahhhhhhhhh ! Os baobás ?
Perdoarei os que erraram ! Pedirei perdão a quem errei ! Arrancarei os baobás do meu coração e exterminarei suas raízes ! Muitas vezes as sementes dos baobás chegam sem repararmos...essas sementes nunca são iguais !
A grande maioria não passa de coisas que entendemos errado e acabamos deixando criar raízes...Alguém lembra do termo: "Raiz de amargura ?"; não há nada pior do que um coração amargurado ! Isso dói muito !...outras sementes de baobás nós deixamos chegar, mas não é nada que poderia ser remediado antes ! Isso não é bom !
E as nossa Rosas ?
Delicadas, mas com espinhos... sua garras !
A Rosa pode machucar ! Mas, é linda, belíssima !
Ela ama, pode tossir para nos causar remorso,
pode espetar, mas estará sempre do nosso lado.
Quer apenas a atenção. Quem quer atenção, quer amor...quem quer amor, ama !


Em minha vida tive muitas rosas que esqueci de regar, deixei morrer !
Isso nunca mais vai acontecer...
SOU ETERNAMENTE RESPONSÁVEL por aquilo que cativo ! Mesmo que espete, vou cuidar ! Colocarei uma redoma à noite e um quebra vento de dia... mais uma vez: sou eternamente responsável...A Rosa terá que aturar algumas larvas, por causa das borboletas, caso queira ter outras companias. Mas estarei do lado para ajudar ! 


Tenho muitos vulcões ! Passarei a revolver os extintos (entenda!),um dia eles poderão voltar a atividade e a manter meu planetinha (entenda!) aquecido e sem excesso de pressão (entenda!).


E quanto às estrelas ? Quanto elas são especiais para uns, nada especiais para outros!!! Posso olhar para elas e compreender que mais além existe alguém muito especial esperando por mim ! O meu amado Deus ! Ele conseguiu tornar o céu escuro e seus pontinhos brancos muito especiais para mim !
Apesar de Deus estar aqui do meu lado, sei que um dia eu estarei lá também... isso faz com que eu olhe as estrelas e consiga ouvir com o meu coração o sorriso encantador e a voz como de muitas águas...
VIU ? As estrelas são importantes !


Se não entender é porque você é como as pessoas grandes !
... ... ... quer saber! Leia o livro!






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Caixinha Mágica




Fabrico uma caixa mágica
 para guardar o que não cabe 
em nenhum lugar:
 a minha sombra 
em dias de muito sol,  

o amarelo que sobra

do girassol,
 um suspiro de beija flor, 
invisíveis lágrimas de amor.

Fabrico a caixa com vento, 
palavras e desequilíbrio,e
para fechá-la

com tudo o que leva dentro 
basta uma gota de tempo

O que é que você quer
esconder na minha caixa?






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Sinopse - Sete perguntas para um dragão - Rosana Rios

"Quem já viu um dragão tem o poder de convocá-lo, é só deixar o coração falar." Yuri acaba de ver um dragão entre as nuvens e, sem querer, convoca-o para uma tensa conversa. O dragão pergunta o que Yuri deseja e ele responde que quer saber tudo o que puder sobre dragões. Sete. É permitido ao menino fazer sete perguntas , porém terá de pagar por essas respostas. Ele aceita. Sem descobrir como, ele sabe os Modos Antigos de se conversar com essas feras mitológicas sem ser devorado. Seus amigos, Karen e William, não acreditam nessa história e acham mesmo é que Yuri está ficando maluco, com tantas provas e trabalhos, sem contar aquele padrasto que está sempre ameaçando dar uma surra nele. Porém, Groen, o dragão, quando resolve aparecer para Yuri, lhe conta a história mitológica dos dragões, de Gaia, a grande Alma da Terra, de todos os tipos de dragões existentes e seus clãs e tudo o mais que as perguntas de Yuri o levam a falar, até de uma guerra que ocorreu entre os homens e os dragões. Só que para cada ítem de conhecimento, uma tarefa é requisitada. E vão ficando mais difíceis conforme o passar do tempo. Afinal, "quem se mete com dragões deve se preparar para passar pelo fogo".


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Sinopse - Um cantinho só para mim.
Pedro era um menino esperto e ativo. Ele fazia tantas coisas e visitava tantos lugares que achava que não tinha tempo para pensar. Como era bom poder sonhar e fazer coisas ao mesmo tempo, viajando na imaginação...








A Rosa Mais Perfumada do Mundo
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Na paisagem árida do deserto do Saara, um aviador é obrigado a aterrissar, devido a uma avaria no motor. Será neste ambiente inóspito que encontrará àquele que lhe modificaria para sempre o modo de pensar, o menino de cabelos dourados, vindo de um planeta distante, em busca dos seus sonhos e conhecimentos do universo em que o cerca.
No meio do nada do deserto, o solitário aviador ouve uma suave voz de criança, que lhe pede para desenhar uma ovelha. Como numa miragem a contrastar com o ambiente selvagem, a figura doce e impetuosa daquele menino surpreende o errante piloto. Não sabendo desenhar preendido, motivo da frustração do artista que havia dentro do aviador, encontrara finalmente quem lhe percebera a arte. Feliz, desenhou a ovelha que lhe pedira o menino. Inicia-se a amizade entre os dois.
Aos poucos, a criança encantadora, começa a narrar as suas aventuras pelo universo. Viera de um pequeno planeta, o Asteróide B612, tão distante que não se podia ver no horizonte. Tão pequeno, que tinha apenas dois vulcões ativos e um extinto, e uma rosa. De lá o pôr do sol poderia ser visto a qualquer momento.

Dos poucos atrativos do seu planeta, o principezinho tem como principal a rosa, que com amor e carinho, regava e cuidava todos os dias. Queria uma ovelha para que comesse os embondeiros ou baobás, árvores que quando pequenas não passavam de arbustos, mas que depois de grandes tornavam-se gigantescas, tomando todo o pequeno planeta e matando a sua rosa. O aviador revela-lhe que as ovelhas não comiam somente os arbustos, mas também as flores. O pequeno teme pela sorte da sua rosa.
Nos cuidados com a rosa, ela tornou-se exigente, muitas vezes presunçosa e voluntariosa. Sendo única, defendia-se com os seus espinhos, seduzia o pequeno com a sua beleza e a delícia do seu perfume. Na figura da rosa, Saint-Exupéry retrata a sedução das paixões, as exigências do amor e do afeto, que muitas vezes nos parece sem sentido, mas que são essenciais aos sentimentos. Na beleza da rosa, o principezinho encontra os espinhos da sua primeira decepção, ou talvez, incompreensão dos labirintos de quem se ama.
Assim, para fugir dos caprichos da rosa, o pequeno e sonhador, parte do seu planeta, levado por uma revoada de pássaros, perseguindo as aventuras do seu ser, numa ardente vontade de voar pelos mistérios do universo.

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Viagem aos Pequenos Planetas

Viajando  pelo espaço, o principezinho visita seis pequenos planetas. Em cada um deles, descobre diferentes pessoas, vivendo no universo egocêntrico das suas personalidades e limitações.
No primeiro planeta, encontrou um rei sem súditos, que a tudo queria governar, permitir ou mandar. Talvez uma visão rebuscada do totalitarismo nazista que dominava a França ocupada. Sem a preocupação do dogma dialético, o rei é mais trágico e louco do que absolutista. Decepcionado com o universo dos adultos, o príncipe deixou o mundo do rei solitário.
No segundo planeta, encontrou um homem vaidoso e presunçoso, a ansiar pelas palmas dos admiradores que não tinha. Para satisfazer tão incontrolável vaidade, o principezinho bateu palmas, em retribuição, o homem tirava o chapéu. Cansado de alimentar a futilidade das palmas, o pequeno partiu novamente.
No terceiro planeta, deparou-se com um bêbedo, que se embriagava para esquecer a vergonha do ato. Diante de tanta melancolia, a visita do pequeno foi breve, sem maiores lições.
No quarto planeta, conheceu o homem de negócios, que contava as estrelas do céu, julgando-se dono delas. Quanto mais estrelas contava, mais rico se sentia. Apoderara-se das estrelas que jamais tinham sido reivindicadas. Sua fortuna brilhava no céu, impalpável, como a ilusão de todas as riquezas do mundo. Desiludido com a ganância do homem, o principezinho seguiu a sua jornada.
O quinto planeta era o menor de todos eles, com espaço apenas para um acendedor de lampiões. Por causa do seu tamanho, o planeta dava a volta a si mesmo em apenas um minuto, gerando um dia fugaz, o que obrigava o acendedor a ter uma tarefa sem fim, já que tinha que acender o candeeiro à noite e apagá-lo ao amanhecer, tudo em segundos. Mesmo sabendo da inutilidade do seu trabalho, o homem não deixava de executá-lo, pois assim estava estabelecido, cumpria cabalmente as funções designadas. Foi o único que o principezinho não considerou ridículo, pois acreditava que as obrigações eram maiores do que os prazeres, como um determinante senhor da deontologia.




No sexto planeta, o maior de todos eles, o principezinho encontrou um homem idoso, que sabiamente escrevia livros enormes. Era um geógrafo que desenhava todos os lugares do mundo. Lugares que nunca visitara, pois baseava os conhecimentos através dos relatos dos exploradores. Como não tinha exploradores, desconhecia por completo o aspecto físico do seu planeta. Entusiasmado com a visita, o geógrafo confunde o pequeno com um explorador. Pede a ele que descreva o planeta de onde veio. O principezinho o faz com modéstia, quando descreve a sua rosa, é interrompido pelo geógrafo, que lhe diz somente os mares e as montanhas, por sua eternidade, eram postos nas cartas geográficas, e que a rosa, por sua existência efêmera, não poderia constar na sua lista. Com tristeza, o principezinho descobre que a sua rosa tão querida, um dia iria morrer. Desolado, decide deixar aquele planeta. Antes de ir, o geógrafo aconselhou-a a visitar a Terra, por considerá-la um planeta de boa reputação.
O principezinho partiu em direção a Terra. Viajou melancólico e triste, por descobrir que a sua rosa era efêmera, e que a tinha deixado sozinha, com apenas quatro espinhos para se defender dos perigos do mundo.


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No sexto planeta, o maior de todos eles, o principezinho encontrou um homem idoso, que sabiamente escrevia livros enormes. Era um geógrafo que desenhava todos os lugares do mundo. Lugares que nunca visitara, pois baseava os conhecimentos através dos relatos dos exploradores. Como não tinha exploradores, desconhecia por completo o aspecto físico do seu planeta. Entusiasmado com a visita, o geógrafo confunde o pequeno com um explorador. Pede a ele que descreva o planeta de onde veio. O principezinho o faz com modéstia, quando descreve a sua rosa, é interrompido pelo geógrafo, que lhe diz somente os mares e as montanhas, por sua eternidade, eram postos nas cartas geográficas, e que a rosa, por sua existência efêmera, não poderia constar na sua lista. Com tristeza, o principezinho descobre que a sua rosa tão querida, um dia iria morrer. Desolado, decide deixar aquele planeta. Antes de ir, o geógrafo aconselhou-a a visitar a Terra, por considerá-la um planeta de boa reputação.
O principezinho partiu em direção a Terra. Viajou melancólico e triste, por descobrir que a sua rosa era efêmera, e que a tinha deixado sozinha, com apenas quatro espinhos para se defender dos perigos do mundo.

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O Principezinho e a RaposaO sétimo planeta visitado pelo principezinho foi a Terra. Percebeu que era um lugar gigantesco, com uma paisagem que se perdia no horizonte. Sem saber que estava em pleno deserto do Saara, no norte da África, o pequeno pensou que chegara em um planeta desabitado.
Como numa alusão ao Gênesis, a primeira criatura viva que encontrou na Terra foi uma astuciosa serpente, que, através dos seus enigmas, descreveu-se mais poderosa do que o próprio homem:

“Quando toco em alguém, devolvo-o imediatamente à terra de onde veio. Mas tu és puro e vieste de uma estrela...”Embora o diálogo com a serpente passe despercebido diante de outras parábolas do livro, esta frase é a codificação para que se perceba o desfecho final da aventura do principezinho na Terra.
Desvencilhando-se dos sortilégios da serpente, o pequeno príncipe prosseguiu a sua jornada pelo deserto da Terra. Passou por uma flor de três pétalas, simples e sem a beleza da sua rosa... Subiu montanhas, atravessou rochas e vales, até que se deparou com um jardim coberto por cinco mil rosas iguais à sua. Descobriu que a rosa que tanto amava não era única no universo. Ao sentir-se príncipe de uma única rosa comum, deitou na relva e chorou as lágrimas da decepção.
Foi quando lhe apareceu a raposa. Travou com o animal a sinceridade dos sentimentos e a genuinidade das palavras. O diálogo com a raposa é um dos momentos mais bonitos do livro, em que se desenha a essência da narrativa. Numa sabedoria filosófica, o animal revela ao menino que todos somos iguais na paisagem humana, assim como os animais e as rosas, e que só passamos a ser diferenciados para alguém, quando somos por ele conquistado. Revela-lhe que a sua rosa era única, porque ela o cativara, tornando-se fundamental em sua vida. Por fim, a raposa ensina ao príncipe que ele era responsável por aqueles que cativara.


“Adeus – disse a raposa. - Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos..”

“Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...” 
Com as palavras da raposa, o principezinho prosseguiu o seu caminho, com a certeza que jamais as esqueceria. Seguiu feliz, com a certeza de que a sua rosa era única, a mais bela de todas aquelas cinco mil que avistara no jardim terrestre. Porque era a rosa que ele cuidara. Sentia-se culpado por deixá-la tão solitária.

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O Pequeno Príncipe e a SerpenteApós passar por algumas aventuras, o principezinho encontra-se com o aviador. A ele irá transmitir tudo o que aprendeu em suas aventuras. De indagador, passa e indagar, tornando-se a luz nas dúvidas do amigo solitário.
A amizade feita no deserto acontece em oito dias, tempo que duraria a sua provisão de água. Quando ela acaba, no meio da sede e do desespero, surge a esperança dos sonhos. Juntos, eles encontram um poço no meio do deserto. É a fonte límpida da melhor água do mundo, a da natureza da fraternidade e do amor.
O aviador conserta a avaria do seu avião. É hora de partir. Também o principezinho quer voltar para o seu planeta. Sente-se culpado por ter abandonado a rosa amada à deriva. Quer voltar a cuidar dela. Mas sabe que o corpo lhe pesa e impede a viagem de regresso. Precisa libertar a alma e deixá-la voar, regressando ao seu mundo e ao amor da rosa.

Contrariando o aviador, o principezinho decide aceitar a ajuda da serpente. Sabe que o seu veneno é mortal. Através dele, libertará o corpo, ao qual considera apenas uma “casca”, que quando levada pelo vento, nada significa. Fugindo do amigo, ele parte na calada da noite, em busca da serpente. Ao se deparar com a fuga, o aviador vai ao seu encontro. Não consegue demovê-lo daquele objetivo enigmático. Assim, atado à vontade do príncipe, ele assiste ao momento em que a serpente pica mortalmente o amigo. O pequeno príncipe cai na  areia, sem vida. Iniciara a viagem de volta à rosa e ao seu pequeno planeta. No outro dia, quando voltou ao local onde o corpo tombara, já não o encontra. Assim como surgira, desaparecera para sempre.
Seis anos depois, o aviador olha para o seu, na esperança que o lume das estrelas sorria para ele, pois sabe que em alguma delas, está o planeta do pequeno príncipe, e de lá ele o observa.

“Fixem bem esta paisagem para a poderem reconhecer se um dia fizerem uma viagem a África e forem ao deserto. Se passarem por este local, suplico-vos; não tenham pressa, fiquem um bocadinho à espera mesmo por baixo da estrela! Se vier um menino ter convosco, um menino que se está sempre a rir, com cabelos cor de ouro e que nunca responde quando se lhe faz uma pergunta, já sabem quem ele é. E então, por favor, sejam simpáticos! Não me deixem assim triste: escrevam-me depressa a dizer que ele voltou...”